segunda-feira, 11 de maio de 2015

Exército descarta intervir na política, diz comandante militar | Vida Pública | Gazeta do Povo

Exército descarta intervir na política, diz comandante militar | Vida Pública | Gazeta do Povo



FORÇAS ARMADAS

Exército descarta intervir na política, diz comandante militar



Entrevista de ANTÔNIO MOURÃO, General Comandante Militar do Sul.

(Texto publicado na edição impressa de 10 de maio de 2015)



Descontentes com o governo da presidente Dilma Rousseff, milhares de brasileiros foram às ruas em 15 de março de 2015. Em Curitiba, o protesto reuniu 80 mil pessoas, segundo a Polícia Militar (PM). Entre os diversos grupos que se reuniram, alguns pediam a intervenção militar “constitucional”, sob o argumento de que seria necessária a presença do Exército e demais Forças Armadas no governo para restabelecer a ordem e direitos dos cidadãos.



A posição do Exército, entretanto, vai de encontro com o que as ruas pedem. Em entrevista à Gazeta do Povo durante visita a Curitiba, o general comandante militar do Sul, Antônio Mourão, diz que o Exército “NÃO VAI ASSUMIR PODER” e que segue os preceitos da Constituição de “GARANTIR A DEMOCRACIA”.



O Exército se posiciona de uma forma muito clara, de acordo com a missão que nós temos. Uma das nossas missões é a garantia dos poderes constitucionais. Está na Constituição, no Artigo 142. A gente deixa muito claro que o Exército, com as demais Forças Armadas, ESTARÁ PRONTO PARA MANTER AS INSTITUIÇÕES EM FUNCIONAMENTO. O Exército NÃO VAI ASSUMIR O PODER, não vai fazer nada disso. O QUE VAI FAZER É MANTER AS INSTITUIÇÕES; GARANTIR QUE O EXECUTIVO, LEGISLATIVO E O JUDICIÁRIO FUNCIONEM. ISSO É MANTER A DEMOCRACIA.

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